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Embraer na mídia - 26/11/2009
Embraer recupera Xingu para as comemorações de seus 40 anos
Como parte das atividades de comemoração dos seus 40 anos, a Embraer realizou uma cuidadosa operação de recuperação do protótipo da aeronave EMB 121 Xingu, prefixo PP-ZXI, primeiro avião pressurizado fabricado pela Empresa. A recuperação foi fruto do trabalho de alunos das unidades do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) de São José dos Campos, Jacareí e Taubaté, com a supervisão de empregados da Embraer. Após ser exibida aos empregados da Companhia, a aeronave será exposta em caráter permanente no Museu Aeroespacial (MUSAL), no Rio de Janeiro.
Em 2009, o EMB 121 Xingu, que teve 105 unidades produzidas, completa 30 anos da certificação. Esta iniciativa dá continuidade ao processo de restauro de aeronaves da Embraer iniciado em 2008 com o segundo protótipo do Bandeirante, avião originalmente projetado e construído no então Centro Técnico de Aeronáutica (CTA), atual Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial, e que deu origem à criação da Embraer, em 19 de agosto de 1969.
O mesmo trabalho foi realizado com os dois protótipos do CBA 123, em 2009.“Tem sido uma oportunidade ímpar poder restaurar aeronaves históricas da Embraer”, explica Pedro Ferraz, Diretor do Instituto Embraer de Educação e Pesquisa. “O Xingu PP-ZXI voou pela primeira vez em 22 de outubro de 1976 e difere dos demais modelos fabricados.
Em uma etapa posterior à homologação, esta aeronave teve a cabine alongada, visando acomodar um maior número de passageiros, e recebeu motores mais potentes. No entanto, a versão não chegou a ser produzida em série.”
Coordenados por líderes técnicos da Embraer, os alunos do SENAI dedicaram-se ao projeto em paralelo à rotina acadêmica. As atividades envolveram instrução, treinamento e acompanhamento dos alunos, que adquiriram conhecimentos em fabricação de aeronaves, técnicas de montagem e utilização de ferramentas especializadas. Durante o processo de recuperação, várias partes da fuselagem, cabine e asas precisaram ser reconstruídas com material composto.
Sobre o EMB 121 Xingu
O EMB 121, que ganhou o nome de Xingu em homenagem à tribo indígena brasileira e ao rio da Amazônia, foi desenvolvido a partir da plataforma do Bandeirante. Destinado a atender o mercado de transporte executivo, tinha capacidade para até oito passageiros e foi a primeira aeronave pressurizada projetada e construída no Brasil. A pressurização da cabine permitia que a aeronave voasse a 28 mil pés (8.534 metros) de altitude, acima das formações de nuvens e grande parte das perturbações atmosféricas, mantendo a pressão interna equivalente a 8 mil pés (2.438 metros), garantindo assim mais conforto aos passageiros.
Embora a estrutura do avião fosse baseada na do Bandeirante, recebeu motores mais potentes.Outra inovação caracerística no Xingu foi a cauda tipo “T”, onde o conjunto estabilizador horizontal foi montado no topo do estabilizador vertical. Dessa maneira, o sopro das hélices não atingiria o estabilizador horizontal, garantindo menor nível de vibração e de ruído.
O primeiro protótipo do Xingu, prefixo PP-ZXI, realizou o voô inaugural em 22 de outubro de 1976, ainda sem o sistema de pressurização. A apresentação oficial da aeronave aconteceu na Embraer, em 4 de dezembro do mesmo ano. Em maio de 1977, o Xingu voou com sucesso com o sistema de pressurização acionado.
O primeiro cliente foi a Força Aérea Brasileira (FAB), para equipar o Grupo de Transporte Especial (GTE), com sede em Brasília. O protótipo do Xingu foi o primeiro avião de fabricação nacional a fazer a travessia do Atlântico, juntamente com um Bandeirante, nas cores da Air Littoral, em 26 de maio de 1977.
O Xingu foi certificado em 1979 e teve ótima aceitação no mercado internacional. Na França, por exemplo, a aeronave é usada para o treinamento de pilotos desde 1983 e a Força Aérea Francesa decidiu prolongar a vida operacional até 2025 com a modernização dos sistemas eletrônicos. Isso manterá o Xingu em operação por 42 anos consecutivos, um fato raríssimo no setor.
FONTE e FOTO: Embraer
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EMBRAER FAZ PARCERIA PARA FORMAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA ESPECIALIZADA
FONTE: http://www.embraer.com/portugues/content/imprensa/press_releases_detalhe.asp?id=164A Embraer assinou ontem (23/8) convênio com o Governo do Estado, a prefeitura de Araraquara e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), em benefício ao Fundo de Amparo ao Trabalhador. O acordo prevê a criação, pelo SENAI, de cursos para qualificação de mão-de-obra que possam atender às necessidades do Pólo Aeronáutico de Gavião Peixoto, nova unidade da Embraer.
A Embraer vai investir R$ 3 milhões em equipamentos para a estruturação dos cursos e R$ 300 mil em material para os alunos. O Governo Estadual fará os pagamentos dos técnicos que darão o treinamento e a prefeitura será responsável pelo repasse da verba.
Na ocasião da assinatura, em Araraquara, estiveram presentes o diretor de Recursos Humanos da Embraer, Urico Barini; o Secretário Estadual do Trabalho e do Emprego, Walter Barelli; os prefeitos de Araraquara, Edson Antônio da Silva, e de Gavião Peixoto, Gregório Gulla; e o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e membro do conselho regional do SENAI, Max Sharap.
As atividades do SENAI começarão a partir de setembro, com o início do primeiro módulo em chapeamento de estruturas aeronáuticas e eletricidade aeronáutica - de um total de três, cada um com 150 vagas.
As obras do Pólo Aeronáutico da Embraer em Gavião Peixoto estão adiantadas. A pista de pouso e decolagem deverá estar homologada, pronta para operação, no final de outubro. Ela será entregue juntamente com a torre de controle, o hangar de ensaios, a portaria e outras instalações que permitam o início das operações.
Selecionada entre cerca de 300 cidades, Gavião Peixoto apresenta solo com características físicas e topográficas favoráveis. A pista em construção - que exige mais de 19 quilômetros em cercas de contorno - não só será uma das maiores do mundo, com 5.000 metros de extensão, como apresenta a configuração mais favorável para os ensaios previstos.
Informação para editores
A Embraer (Bovespa: EMBR3 e EMBR4; NYSE: ERJ), é o quarto maior fabricante de aeronaves comerciais do mundo e possui fábricas no Estado de São Paulo, escritórios e bases de serviços ao cliente na Austrália, China, Cingapura, Estados Unidos e França, contando com 13 mil funcionários. A Embraer é a maior exportadora brasileira dos dois últimos anos e no primeiro semestre de 2001. Em 30 de junho deste ano sua carteira de pedidos firmes montava a US$ 10,7 bilhões e opções de compra, US$ 12,8 bilhões.
A Embraer tem 32 anos de experiência no projeto, desenvolvimento, fabricação, venda e suporte pós-vendas de aeronaves destinadas aos mercados mundiais comercial, corporativo e de defesa.
Chapeamento Aeronáutico: Senai Botucatu
Unidade: CENTRO DE TREINAMENTO SENAI "LUIZ MASSA" Endereço: Praça Rotary Clube, 90 - Jardim Reflorenda | Botucatu CEP: 18605275 Programa do curso: - Instrumentos Básicos de Medição - 40h - Leitura e Interpretação de Desenho Técnico - 40h - Familiarização Aeronáutica - 20h - Compromisso com a Qualidade - 03h - 5S Housekeeping - 03h - FOE/FOD - 03h - Manuseio de Chapas - 03h - Embalagem e Acondicionamento de Peças - 03h - Torque, Freno e Lacre- 14h - Instalação de Rebites Briles - 02h - Instalação de Rebites Hi-Lock - Hi-Lite - Hi-Tigue - 02h - Instalação de Rebites Sólidos - 02h - Instalação de Prenderodes Cegos - 02h - Alargadores - 02h - Martelete e Furadeira Pneumática - 02h - Distância de Borda e Passo - 02h - Manual de Furação de Brocas - 02h - Selagem de Interface - 02h - Inspeção Visual - 03h - Práticas de Chapeamento - 40h. Duração: 190 horas Pré-Requisito O aluno deverá, no início do curso, ter no mínimo 18 anos de idade. O aluno deverá ter concluído o Nível Médio. Ter concluído o Ensino Médio.; Site: http://www.sp.senai.br/botucatu |
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